Episódios

A Educação Política dos Quadros e das Massas

A Educação Política dos Quadros e das Massas

Enver Hoxha

1968

"A Educação Política dos Quadros e das Massas" é um discurso pronunciado por Enver Hoxha na reunião do Birô Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Albânia (PTA). Enver Hoxha foi uma figura notável na história política, fundador e secretário-geral do PTA por várias décadas. Sua experiência e perspectiva única moldaram o curso da Albânia durante o século XX. Nesse discurso, Hoxha destaca sua visão sobre a educação política como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de novos quadro e das massas, bem como para combater conceitos burgueses, capitalistas e idealistas, ou seja, contrários ao marxismo-leninismo.

O centralismo democrático do Partido

O centralismo democrático do Partido

Partido Comunista da China

1974

O episódio de hoje conta com a leitura do Capítulo VII do "Uma compreensão básica do Partido", do Partido Comunista da China e trata de um tema de extrema relevância para os comunistas: o centralismo democrático. "Todos os comunistas devem compreender cabalmente o significado e o papel do centralismo democrático no Partido e esforçarem-se por elevar seu nível de consciência sobre como aplicá-lo." O texto foi escrito em 1974 e inicia respondendo o que é o centralismo democrático e segue aprofundando no tema a partir daí.

Que Fazer? - Capítulo 6

Que Fazer? - Capítulo 6

Lenin

1902

É com muito prazer que apresentamos a conclusão desta série de episódios em que lemos a obra "Que Fazer?" do camarada Lenin.

Que Fazer? - Capítulo 5

Que Fazer? - Capítulo 5

Lenin

1902

Chegamos ao quinto episódio desta série dedicada à leitura do texto "Que Fazer?" de Vladimir Lênin, uma obra que continua a inspirar mentes inquietas e movimentos revolucionários.

Que Fazer? - Capítulo 4

Que Fazer? - Capítulo 4

Lenin

1902

Nesse episódio contamos com a leitura do Froggy para apresentar o quarto capítulo da série de seis episódios dedicados ao clássico "Que Fazer?" de Vladimir Lênin, escrito em 1902. Neste capítulo, continuaremos a explorar as ideias revolucionárias e as análises profundas que Lênin compartilhou em sua obra seminal.

Que Fazer? - Capítulo 3

Que Fazer? - Capítulo 3

Lenin

1902

É com grande entusiasmo que trazemos o terceiro capítulo desta série de seis episódios dedicados ao clássico "Que Fazer?" escrito por Vladimir Lênin em 1902.

Que Fazer? - Capítulo 2

Que Fazer? - Capítulo 2

Lenin

1902

Nos reunimos novamente para adentrar o segundo capítulo desta série de seis episódios dedicados ao clássico da literatura marxista-leninista, "Que Fazer?" de Vladimir Lênin, escrito em 1902. "Que Fazer?" não é apenas um tratado político; é uma bússola que guiou gerações de pensadores e revolucionários na compreensão das estruturas sociais e na busca por transformações profundas.

Que Fazer? - Capítulo 1

Que Fazer? - Capítulo 1

Lenin

1902

Esse é o primeiro capítulo de uma série de seis episódios dedicados ao clássico da literatura marxista-leninista, "Que Fazer?" de Vladimir Lênin, escrito em 1902. "Que Fazer?" é mais do que apenas um livro; é a obra-chave de Lênin sobre os objetivos e a organização do Partido Revolucionário.⁠

EUA deveriam viver em paz com Cuba e Discurso Pronunciado no ato central

EUA deveriam viver em paz com Cuba e Discurso Pronunciado no ato central

Fidel Castro

1964

Neste episódio especial, marcando o aniversário de Fidel Castro em 13 de agosto, apresentamos dois textos do revolucionário cubano. Primeiro, trazemos uma entrevista histórica conduzida pela renomada jornalista Lisa Howard em 1964. Em seguida, destacamos um momento de inspiração fervorosa, com o "Discurso pronunciado no ato central pelo quadragésimo aniversário do triunfo da Revolução", realizado na icônica Praça Céspedes, em Santiago de Cuba, no ano de 1999. Um discurso que ecoa a luta, o orgulho e o espírito de um líder que moldou a história de um país e além.

O Dia Internacional da Mulher Comunista

O Dia Internacional da Mulher Comunista

Clara Zetkin

1922

Neste ensaio, Clara Zetkin, uma proeminente líder do movimento socialista e feminista, lança um olhar incisivo sobre as condições adversas enfrentadas pelas mulheres proletárias e traça uma visão inspiradora para a emancipação feminina. A autora reafirma a luta e a importância das mulheres trabalhadoras ao redor do mundo e enfatiza a necessidade de agir contra a ordem burguesa e lutar pela tomada do poder pelo proletariado.

O socialismo e as igrejas

O socialismo e as igrejas

Rosa Luxemburgo

1905

Rosa Luxemburgo nasceu em 1871 na Polônia. Rosa foi uma renomada teórica e ativista política e uma das mais importantes pensadoras do século XX, dedicou-se incansavelmente à defesa do socialismo e à análise crítica das estruturas de poder em vigor. Ela entrou para o Partido Social Democrata Alemão em 1898. Em 1914, fundou a Liga Espartaquista, organização socialista, anti-imperialista e anti-militarista que atuou na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial -- e, posteriormente, deu origem ao Partido Comunista Alemão. Ela enfrentou todos os obstáculos sendo mulher, sendo imigrante, sendo judia. Nada a impediu de lutar pela revolução. Perseguida por instituições contra revolucionárias e anti-bolcheviques, foi assassinada em 1919 em Berlim, na Alemanha. Entre os diversos temas abordados por ela, destaca-se a relação complexa entre o socialismo e as instituições religiosas, em especial as igrejas. Neste texto, exploraremos a visão de Rosa Luxemburgo sobre esse tema controverso e examinaremos como ela problematiza o papel desempenhado pelas igrejas na sociedade, assim como suas implicações para a luta pelo socialismo. Por meio de uma análise perspicaz e provocativa, Luxemburgo desafia as concepções tradicionais sobre a religião e disserta sobre a necessidade de uma abordagem crítica em relação à influência religiosa no contexto da transformação social. É importante notar que no período entre a Segunda Internacional e a Terceira Internacional, que ocorre apenas em 1919, os partidos comunistas se denominavam "Social Democratas". Quando Rosa Luxemburgo utiliza esse termo em 1905, ela se refere ao que hoje entendemos como Partidos Comunistas".

A posição dos sindicatos na luta geral de classes do proletariado

A posição dos sindicatos na luta geral de classes do proletariado

Alexandr Lozosvki

1930

Neste episódio especial referente à semana temática da organização da Soberana, trazemos um texto de um sindicalista soviético que debate a importância da organização de trabalhadores para a construção de uma nova sociedade. O texto trata-se do primeiro capítulo do livro "Marx e os sindicatos", escrito em 1930.

O Estado e a Revolução - Capítulo 6

O Estado e a Revolução - Capítulo 6

Lenin

1917

Neste sexto e último capítulo continuamos o livro "O Estado e a Revolução", um dos mais importantes trabalhos de Vladimir Lenin. Lembrando que este é o Capítulo seis e o último da série. Para ler o primeiro episódio, clique aqui: https://app.orelo.cc/YXeJ

O Estado e a Revolução - Capítulo 5

O Estado e a Revolução - Capítulo 5

Lenin

1917

Neste episódio, continuamos o livro "O Estado e a Revolução", importante trabalho de Vladimir Lenin. Lembrando que este é o Capítulo cinco e o livro será dividido em seis episódios. Para ler o primeiro episódio, clique aqui: https://app.orelo.cc/YXeJ

O Estado e a Revolução - Capítulo 4

O Estado e a Revolução - Capítulo 4

Lenin

1917

Neste episódio, continuamos o livro "O Estado e a Revolução", importante trabalho de Vladimir Lenin. Lembrando que este é o Capítulo quatro e o livro será dividido em seis episódios. Para ler o primeiro episódio, clique aqui: https://app.orelo.cc/YXeJ

O Estado e a Revolução - Capítulo 3

O Estado e a Revolução - Capítulo 3

Lenin

1917

Neste episódio, continuamos o livro "O Estado e a Revolução", importante trabalho de Vladimir Lenin. Lembrando que este é o Capítulo três e o livro será dividido em seis episódios. Para ler o primeiro episódio, clique aqui: https://app.orelo.cc/YXeJ

O Estado e a Revolução - Capítulo 2

O Estado e a Revolução - Capítulo 2

Lenin

1917

Nesse episódio continuamos a leitura do livro "O Estado e a Revolução" escrito por Lenin em 1917. Lembrando que este é o Capítulo Dois e o livro será dividido em seis episódios. Para ler o primeiro, clique aqui: https://app.orelo.cc/YXeJ

O Estado e a Revolução - Capítulo 1

O Estado e a Revolução - Capítulo 1

Lenin

1917

Lênin escreveu "O Estado e a Revolução" entre agosto e setembro de 1917, quando estava escondendo-se da perseguição do Governo Provisório. A necessidade de tal trabalho teórico como este foi mencionado por Lenin na segunda metade de 1916. Foi então que escreveu sua nota sobre A Internacional da Juventude, na qual criticou a posição de Bukharin sobre a questão do Estado e prometeu escrever um artigo detalhado sobre o que ele pensava ser a atitude marxista em relação ao Estado. Em carta a Kollontai em 17 de fevereiro de 1917, ele disse que tinha quase material pronto sobre esta questão. Este material foi escrito em um pequeno caderno de capa azul com o título "Marxismo no Estado". Nele, Lenin havia coletado citações das obras de Marx e Engels, e extratos dos livros de Kautsky, Pannekoek e Bernstein com suas próprias notas críticas, conclusões e generalizações. Quando Lenin deixou a Suíça para a Rússia em abril de 1917, ele temia ser preso pelo Governo Provisório e deixou para trás o manuscrito do "Marxismo sobre o Estado" pois teria sido destruído se ele tivesse sido pego. Quando escondido depois dos eventos de julho, Lenin escreveu em uma nota: "Entre nós, se eu for derrubado, peço que publique meu caderno 'Marxismo no Estado' (foi retido em Estocolmo). Está encadernado em capa azul. Todas as citações de Marx e Engels estão coletadas lá, assim como as de Kautsky contra Pannekoek. Há uma série de observações, notas e fórmulas. Acho que uma semana de trabalho seria suficiente para publicá-lo. Eu considero importante porque não apenas Plekhanov, mas Kautsky também está confuso...” Ao receber seu caderno de Estocolmo, ele usou o material que havia coletado como base para seu livro "O Estado e a Revolução". De acordo com o plano de Lenin, "O Estado e a Revolução" consistiria em sete capítulos, mas ele não escreveu o sétimo. Restou apenas "A Experiência das revoluções russas de 1905 e 1917" e um plano detalhado. Em nota ao editor, Lenin escreveu que se ele "fosse muito lento em completar o sétimo capítulo, ou se ficasse muito volumoso, os primeiros seis capítulos devem ser publicados separadamente como Livro Um." Originalmente, o nome F.F. Ivanovsky é mostrado na primeira página do caderno manuscrito como o do autor. Lenin pretendia publicar o livro sob esse pseudônimo, caso contrário o Governo Provisório o teria confiscado apenas por ter o seu nome. O livro, porém, só foi impresso em 1918, quando não havia mais qualquer necessidade do pseudônimo. A segunda edição apareceu em 1919; nesta revisão, Lenin acrescentou ao Capítulo II uma nova seção "A Apresentação da Questão por Marx em 1852".

Fundamentos do Leninismo - Parte 3

Fundamentos do Leninismo - Parte 3

Josef Stalin

1924

Nesse episódio da Audioteca Crítica, iremos fazer a leitura da terceira parte da obra "Fundamentos do Leninismo" de Josef Stalin, contendo os capítulos 7, 8 e 9. Essa coletânea de conferências foi pronunciada em 1924 e se tornou uma das obras mais importantes para entendermos o pensamento marxista-leninista. Stalin, ao longo de nove capítulos, sintetiza as contribuições dadas por Lenin para a doutrina marxista, definindo o leninismo como o "marxismo da época do imperialismo e da revolução proletária". Ele fornece aos militantes do movimento comunista mundial uma ferramenta teórica fundamental na luta pela revolução mundial e as lutas de libertação nacional dos povos. Nessa terceira parte, Stalin analisa questões acerca de estratégia e tática, etapas da revolução, direção e reformismo. Ainda, discorre sobre a necessidade de um novo partido, combativo e revolucionário. Por fim, aborda o estilo de trabalho necessário para um militante leninista. Acompanhe conosco a leitura e análise dessa importante obra de Stalin no Clube do Livro do servidor da Soberana no Discord. VII - Estratégia e tática (01:11) VIII - O Partido (32:48) IX - O estilo no trabalho (01:01:34)

Fundamentos do Leninismo - Parte 2

Fundamentos do Leninismo - Parte 2

Josef Stalin

1924

Fundamentos do Leninismo é uma das obras mais importantes para entendermos o pensamento marxista-leninista. Trata-se de uma coletânea de conferências pronunciadas por Josef Stalin em 1924, na Universidade de Sverdlov. Ao longo de nove capítulos, o camarada Stalin sintetiza as contribuições dadas por Lenin para a doutrina marxista, definindo o leninismo como o "marxismo da época do imperialismo e da revolução proletária, como teoria e a tática da revolução proletária em geral, a teoria e a tática da ditadura do proletariado em particular". Assim, Stalin fornece a todos os militantes do movimento comunista mundial uma ferramenta teórica extraordinária e fundamentalmente uma arma imprescindível na luta pela revolução mundial e as lutas de libertação nacional dos povos. IV - A ditadura do proletariado (01: 22) V - A questão camponesa (27:36) VI — A questão nacional (55:24)

Fundamentos do Leninismo - Parte 1

Fundamentos do Leninismo - Parte 1

Josef Stalin

1924

Ióssif Vissariónovich Djugashvíli nasceu a 18 de dezembro de 1879, em Gori, na Geórgia. Ele era pobre, seu pai era alcoólatra e violento, e sua mãe fazia de tudo para que ele tivesse acesso aos estudos. Nessa época, estudar para virar padre era uma das poucas opções que garotos pobres tinham para ascender socialmente. Devido à sua dedicação e boa memória, o pequeno “Sosso”, como era apelidado, ingressou aos 14 anos de idade no Seminário de Tiblíssi, importante instituição de ensino da Geórgia à época. O ambiente opressivo do seminário teve efeito contrário. Registros da época, segundo a historiadora francesa Lilly Marcou, apontavam Sosso como um agitador, lendo escondido textos de Charles Darwin, Copérnico, Galileu…. E mais tarde, Karl Marx, Plekhanov e Lenin. Ele então se encontra com grupos de oposição ao czarismo, é expulso do seminário e abraça de vez a vida de militante profissional. Sosso passa a usar o pseudônimo de “Koba” e viveu as mais diversas privações. Ele é preso oito vezes, exilado sete e consegue fugir em seis oportunidades. Durante as prisões, ele aproveitava para estudar tratados científicos e aprendeu a falar inglês, francês e alemão. Numa das prisões ele aguenta o frio de 45 graus negativos na Sibéria, além de fome e isolamento por não ter parentes ricos ou importantes. Após tantas privações, ele então adota o apelido “Stalin”, Homem de Aço, em 1912. Na vida política, foi editor do jornal Pravda, secretário-geral do partido comunista da união soviética, Presidente do conselho de Ministros da União Soviética, comissário do povo para a defesa. Foi nomeado “pessoa do ano” por duas vezes pela revista time, em 1939 e 1942, devido às façanhas na segunda guerra mundial. Como intelectual, é responsável por sintetizar o leninismo a partir do próprio Lenin, demonstrando como algumas polêmicas como a ideia de “revolução permanente” não encontram lastro na materialidade. I - As raízes históricas do leninismo (04:51) II - O método (23:55)

Racismo e Cultura

Racismo e Cultura

Frantz Fanon

1956

Frantz Omar Fanon ( Forte da França, 20 de julho de 1925 – Bethesda, 6 de dezembro de 1961), também conhecido como Ibrahim Frantz Fanon, foi um psiquiatra e filósofo político natural das Antilhas francesas da colónia francesa da Martinica (hoje um departamento ultramarino francês). Suas obras tornaram-se influentes nos campos dos estudos pós-coloniais, da teoria crítica e do marxismo. Além de intelectual, Fanon era um radical político, pan-africanista e humanista marxista preocupado com a psicopatologia da colonização e as consequências humanas, sociais e culturais da descolonização. Durante o seu trabalho como médico e psiquiatra, Fanon apoiou a Guerra de Independência da Argélia em relação à França e foi membro da Frente de Libertação Nacional da Argélia. Sua obra inspirou diversos movimentos de libertação colonial pelo mundo. O texto do episódio de hoje é uma intervenção de Frantz Fanon no I.° Congresso dos Escritores e Artistas Negros em Paris, em Setembro de 1956. Publicado no número especial de Présence Africaine, de Junho-Novembro de 1956.

O Comunismo e a Família

O Comunismo e a Família

Alexandra Kollontai

1920

Alexandra Mikhailovna Kollontai (1872-1952) foi uma diplomata e política revolucionária russa. Filha de um general do império russo e vinda de uma família abastada, Kollontai teve acesso à boa educação desde a infância. Considerada uma ótima aluna, era letrada em francês, inglês, finlandês e alemão, mas foi impossibilitada pela mãe de continuar os estudos na faculdade, por "não ser lugar de mulher". Teve sua aproximação com o marxismo à partir dos estudos em economia com Heinrich Herkner, em Zurique, Suíça. Ao retornar para a Rùssia em 1899, tornou-se membro do Partido Operário Social-Democrata Russo aos 27 anos de idade. Em 1907, durante o VII Congresso da II Internacional, Alexandra, juntamente com Clara Zetkin, propôs a realização de campanhas a favor dos direitos das mulheres trabalhadoras e do estabelecimento do dia 8 de março, como dia internacional de luta das mulheres operárias. Em 1908 foi exilada na Alemanha devido às suas atividades políticas. Conheceu diversas figuras célebres como Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht. Com a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial em 1914, Kollontai foge da Alemanha devido o apoio dos sociais-democratas à Guerra. Crítica ferrenha da guerra, ela viaja por diversos países denunciando os males da guerra, voltando para a Rússia em 1917 devido à revolução. Após a Revolução de Outubro, Alexandra foi Comissária do Povo (equivalente a ministro de Estado) do Bem Estar Social, participando ativamente da elaboração das novas leis do Estado soviético sobre os direitos da mulher, o casamento, a família, etc. Tornou-se diplomata em 1923, cargo que ocuparia até 1945. Recebeu diversas condecorações como a "Ordem de Lenin" e a "Ordem da Bandeira Vermelha do Trabalho" pelos serviços prestados à União Soviética. Seu maior legado está em suas produções teóricas sobre feminismo marxista, abordando temas como gênero, sexualidade e família.

Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico

Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico

Friederich Engels

1880

Engels foi um teórico revolucionário nascido em 1820, em Barnen, Reino da Prússia, atual Alemanha. Nascido o mais velho entre nove irmãos, Engels era filho de um rico industrial prussiano. Em 1842, aos 22 anos de idade, Engels é mandado para Inglaterra, para dirigir a fábrica Ermen & Engels Victoria Mill, em Manchester. Uma das proezas de Engels foi identificar a importância da economia política inglesa para o desenvolvimento do conceito de socialismo científico, incentivando Marx a estudar os clássicos economistas ingleses como David Ricardo para entender de forma mais profunda como funcionava o capitalismo. Entre as muitas respostas e discussões que havia em sua época, Engels escreveu diversos artigos respondendo às concepções utópicas de Eugen Dühring, filósofo e economista alemão. O livro “O Senhor Eugen Dühring Revoluciona a Ciência”, ou apenas “Anti-Duhring” foi um compilado desses artigos, lançado em 1878 e considerado uma ótima introdução ao pensamento marxista por vários revolucionários posteriores, como Vladimir Lenin. O livro de hoje,”Do socialismo utópico ao Socialismo Científico”, contém três desses artigos. São eles: 1- Socialismo Utópico, 2- Dialética e 3- Materialismo Histórico.

Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira

Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira

Lélia Gonzales

1980

Lélia de Almeida Gonzalez foi uma filósofa, antropóloga, professora, escritora e militante do movimento negro e feminista. Filha de uma empregada doméstica de origem indígena e de um homem negro, pertencente a uma extensa família operária, Lélia migra de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro em 1942, onde se forma em história e filosofia, tornando-se professora na rede básica de ensino e no ensino médio, lecionando em escolas públicas e privadas. Realiza mestrado em comunicação social e doutorado em antropologia, tornando-se professora e pesquisadora na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, entre 1978 e 1994. Integrando o pensamento de Malcolm X, Frantz Fanon, Steeve Biko, Nelson Mandela e muitos outros, em suas reflexões, palestras, conferências nacionais e internacionais, Lélia foi responsável por trazer a problemática do racismo a debate nas universidades brasileiras. Sua obra enfatiza o protagonismo negro, particularmente das mulheres negras, na formação social-cultural do país. Neste texto, Lélia denuncia os arquétipos comuns do racismo na cultura brasileira, fruto de extenso passado escravista colonial, e denuncia a tão chamada "democracia racial" que inexiste no país.

Da Moralidade Revolucionária

Da Moralidade Revolucionária

Ho Chi Mihn

1958

Um dos maiores revolucionários do século XX, Ho Chi Mihn (nascido Nguyễn Sinh Cung) nasceu na antiga Indochina, região historicamente dominada por potências imperialistas. Ho foi importantíssimo no processo de independência vietnamita. Tendo combatido japoneses, estadounidenses e franceses, "Tio Ho" denunciou em seus textos abusos coloniais e agitou os povos oprimidos. Como político, foi presidente da República Democrática do Vietnã, de 1945 a 1969. Neste texto, Ho CHi Mihn aborda sua perspectiva de uma moral revolucionária, sempre prestativa a ideais coletivos, combatendo o individualismo e buscando aprofundamento ideológico e disciplina em busca da revolução.

Ser um Jovem Comunista e Socialismo e o homem em Cuba

Ser um Jovem Comunista e Socialismo e o homem em Cuba

Che Guevara

1962

Saudações, ouvintes! Este é o primeiríssimo episódio da nossa segunda temporada da Audioteca e nós (Guilherme, Elisa e Rafael) viemos trazer para vocês um gostinho das novidades que teremos em breve! Hoje contamos com a participação do camarada Froggy para introdução de um especial com dois textos de Ernesto Che Guevara - "Ser um Jovem Comunista" e "Socialismo e o homem em Cuba". Esse episódio faz parte da Semana Temática de Cuba da Soberana, então acompanhem o trabalho nas redes do coletivo! Link para os textos: https://www.marxists.org/portugues/guevara/1965/03/90.pdf / https://www.marxists.org/portugues/guevara/1962/10/20.htm Introdução: Froggy

O Racismo como Arma Ideológica de Dominação

O Racismo como Arma Ideológica de Dominação

Clóvis Moura

1994

O capitalismo não "inventou" o racismo. Apesar disso, é extremamente lucrativo para esse sistema nós brigarmos entre si e não buscarmos resolver o problema em sua raiz. Nesse texto, Clóvis Moura aborda essas particularidades do capitalismo e como ele se utiliza da discriminação para nos manter cativos à dominação ideológica.

Gays e Lésbicas no Movimento Revolucionário

Gays e Lésbicas no Movimento Revolucionário

Partido Comunista das Filipinas

2014

> "O Partido é consciente que a aceitação, reconhecimento e defesa dos direitos dos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros são reflexo do nível de consciência política das forças revolucionárias e do povo." Nesse curto excerto do PC das Filipinas, aborda-se a necessidade de reconhecimento das pessoas LGBTs, mostrando que o sectarismo com essas formas de opressão desmobiliza a luta revolucionária pela emancipação da classe trabalhadora.

Direito Absoluto Sobre Nossos Corpos

Direito Absoluto Sobre Nossos Corpos

Lohanna Berkins

2000

Lohanna Berkins foi uma ativista política argentina, nascida a 1965 em Pocitos, provícia de Salta. Foi expulsa de casa com pouca idade, mudando-se para Buenos Aires onde precisou se prostituir para sobreviver, em plena ditadura militar. Em 1994 fundou a Associação de Luta Pela Identidade Travesti e Transexual, presidindo-a até a sua morte. Foi educadora, professora em escolas e assessora legislativa de políticos que lutavam pelos direitos dos trabalhadores sexuais e de pessoas marginalizadas. Entre as organizações que trabalhou estava o Partido Comunista da Argentina, tornando-se a primeira travesti com um cargo público no país. A 11 de Outubro de 2011, ganhou o prêmio de "Personalidade Notória em Direitos Humanos" pelo governo da província de Buenos Aires. Também participou do filme-documentário "Fúria Travesti", que conta a história da cooperativa textil de Nadia Echazú. Em 2012, no governo de Cristina Kischner, foi aprovada a primeira lei de identidade de gênero. Lohana foi então nomeada chefe do Escritório de Identidade de Gênero e Orientação Sexual em 2013. Lohanna faleceu em 2016, no Hospital Italiano, em Buenos Aires, aos 50 anos de idade.

Precisamos de camaradagem

Precisamos de camaradagem

Jodi Dean

2019

Jodi Dean é uma professora de história e teoria política em Hobart and William Smith Colleges, em Nova Iorque. Autora de livros como "The Communist Horizon", Dean é integrante do Party for Socialism and Liberation (PSL), um partido marxista revolucionário dos Estados Unidos. A autora é também muito crítica do imperialismo e das contradições endêmicas do capitalismo, denunciando como a história das revoluções socialistas é contada como engessadas e estática, enquanto a história do capitalismo é contado como dinâmico e cheio de nuances. Sinopse do texto: Por muito tempo, a retórica individualista do "autocuidado" eclipsou nosso senso de trabalho coletivo em busca de objetivos comuns. A camaradagem tem a ver com nossa responsabilidade uns pelos outros - e nos torna melhores e mais fortes do que jamais poderíamos ser sozinhos.

A literatura e a arte devem temperar as massas com consciência de classe para a construção do socialismo

A literatura e a arte devem temperar as massas com consciência de classe para a construção do socialismo

Enver Hoxha

1965

Neste episódio, Enver Hoxha, secretário-geral do Partido do Trabalho da Albânia, discorre sobre os propósitos da arte socialista. Uma contribuição de valor imensurável, a arte deve ser "nacional em sua forma e socialista em seu conteúdo", e deve elevar a consciência da classe para a construção de uma nova sociedade. Introdução: Thales Caramante (Unidade Popular)

Um Catedrático Liberal Fala de Igualdade

Um Catedrático Liberal Fala de Igualdade

Lenin

1914

Neste texto de 1914, Lenin rebate o economista russo Mikhail Tugan-Baranovsky sobre diferentes perspectivas da ideia de "igualdade"

Poder em qualquer lugar onde haja povo

Poder em qualquer lugar onde haja povo

Fred Hampton

1969

Para além da nossa programação normal, neste mês de Novembro lançaremos episódios extras em homenagem ao mês da consciência negra, dando um foco especial para autores e autoras negras. O primeiro episódio dessa série é a leitura de hoje, “Poder em qualquer lugar onde haja povo”. Trata-se de um discurso proferido por Fred Hampton em 1969 na igreja de Olivet, enquanto vice-presidente do Partido dos Panteras Negras. Fred foi um importante ativista político estadunidense, auxiliando os panteras com seus conhecimentos aprendidos na formação em direito pela Triton Junior College. O conhecimento da lei permitiu que eles se protegessem da violência policial, realidade comum nos subúrbios de Chicago. No texto a seguir, Fred mostra como conseguiu atuar um policial em flagrante, realizando uma prisão cidadã e evitando que uma situação saísse do controle. além de trazer a teoria marxista-leninista de forma didática para os seus camaradas, usando exemplos tangíveis do cotidiano da classe trabalhadora local. Fred foi brutalmente assassinado pela polícia em dezembro de 69, mas sua memória foi eternizada em livros, músicas e filmes. Quem tiver interesse em conhecer mais sobre a figura de Fred Hampton e o Partido dos Panteras Negras, sugerimos o filme “Judas e o Messias Negro”, de 2021, dirigido por Shaka King.

Fascismo

Fascismo

Clara Zetkin

1923

Clara Josephine Zetkin (1857-1933) foi uma importante revolucionária, professora, política e jornalista marxista alemã. Tendo sido perseguida diversas vezes devido a leis anticomunistas, Clara passou grande parte da vida em exílio, mudando-se constantemente com o marido. Participou de jornais revolucionários clandestinos como o Der Sozialdemokrat, jornal oficial do Partido Social-Democrata Alemão. Junto de Alexandra Kollontai, propôs a criação do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada na Casa do Povo (Folket Hus), em Copenhage. Em 1915, participou da criação da Liga Spartacus, o que viria a ser o Partido Comunista da Alemanha. Como deputada, participa de diversas ações denunciando a postura alemã com guerras, o que lhe rendeu diversas detensões e enfim a prisão. Com a ascenção do nazismo, é exilada em Moscou, onde morre em 1933. Em vida, foi homenageada com as condecorações Ordem de Lênin (1932) e a ordem do Estandarte Vermelho (1927). Seu túmulo se encontra junto à Muralha do Kremlin, na praça vermelha, em Moscou, junto de outras figuras célebres como Joséf Stalin e Iuri Gagarin.

Luta Interna e Dialética

Luta Interna e Dialética

Carlos Marighella

1966

Introdução: Froggy

Sobre o Caráter Ideológico dos Mexericos

Sobre o Caráter Ideológico dos Mexericos

Enver Hoxha

1969

Enver Hoxha foi o primeiro secretário-geral do Partido do Trabalho da República Popular Socialista da Albânia, sendo conhecido pelas suas posições antirevisionistas perante a União Soviética e, mais tarde, a China. Neste breve texto, Hoxha elabora sua preocupação com os "mexericos" (ou fofocas) como forma de suscitar discórdia e a divisão no seio das organizações de trabalhadores. A boa crítica eleva o moral da organização, melhorando o trabalho do militante ou do partido, e nunca deve ser feita pelas costas como forma de antagonização gratuita ou desmobilizante para o campo político. > Diz ele: "A crítica deve, em todas as circunstâncias, caracterizar-se por um objetivo moral, político e ideológico, ter uma função educativa para o indivíduo ou para o coletivo criticados, nunca ter como objetivo esmagar moralmente o elemento em causa, mas, pelo contrário, elevar o seu moral para lhe permitir corrigir os seus erros"

Sobre as Correntes Filosóficas Dentro do Movimento Feminista - Parte 3

Sobre as Correntes Filosóficas Dentro do Movimento Feminista - Parte 3

Anuradha Ghandi

2006

Neste último episódio do livro "Sobre as Correntes Filosóficas Dentro do Movimento Feminista", Anuradha Gandhi continua tecendo comentários sobre o anarcafeminismo, ecofeminismo, pós-modernismo e feminismo socialista, concluindo com uma visão do movimento de mulheres da Índia.

Sobre as Correntes Filosóficas Dentro do Movimento Feminista - Parte 2

Sobre as Correntes Filosóficas Dentro do Movimento Feminista - Parte 2

Anuradha Ghandi

2006

Nesta continuação, Anuradha Gandhi explica a origem do feminismo liberal e radical e, em seguida, trata de criticá-los a partir de um viés marxista.

Sobre as Correntes Filosóficas Dentro do Movimento Feminista - Parte 1

Sobre as Correntes Filosóficas Dentro do Movimento Feminista - Parte 1

Anuradha Ghandi

2006

Filha de pais comunistas que casaram na sede do Partido Comunista em Mumbai e militaram no partido até os anos 1950, Anuradha iniciou sua militância política desde muito pequena. Participou da inauguração do Partido Comunista Indiano (Marxista-leninista) de 1969, sempre denunciando o caráter patriarcal da cultura Indiana e resgatando o marxismo como forma de superação dessa terrível chaga. Mesmo sofrendo com o machismo (dentro e fora do partido) e perseguição política, sua vida foi marcada por importantes contribuições políticas ao longo de toda a vida. Nos anos 90 foi diagnosticada com esclerose múltipla, fato que não a impediu de continuar lutando para fortalecer e expandir o Krantikari Adivasi Mahila Sanghatan (KAMS), uma organização feminista popular com mais de 90.000 membros. Este livro é sua contribuição teórica mais pujante, abordando as armadilhas teóricas dentro do movimento feminista, além de responder com a devida crítica marxista a essas questões. Introdução: Sued Carvalho

Por Onde Começar

Por Onde Começar

Lenin

1901

Neste artigo breve que precede uma das maiores obras de Lenin, "O Que fazer?", Lenin tece comentários sobre organização, futuro do partido Social-Democrata Russo e discute pontos que seriam aprofundados futuramente em outras obras.

Princípios básicos do comunismo

Princípios básicos do comunismo

Friedrich Engels

1847

Escrito em forma de pergunta e resposta, "Princípios básicos do comunismo" discorre sobre questões básicas para o entendimento do que é o comunismo, sendo o embrião que daria origem mais tarde ao "Manifesto do Partido Comunista", quando Marx e Engels ficam encarregados de elaborar o programa da Liga dos Comunistas em seu 2º Congresso, de 29 de novembro a 8 de dezembro de 1847.

O Manifesto do Partido Comunista

O Manifesto do Partido Comunista

Karl Marx, Friedrich Engels

1848

Talvez o documento político mais importante do século XIX, O Manifesto do Partido Comunista teve sua primeira edição em 1848 e distingue as várias formas de opressão social do capitalismo, além de tecer críticas à classe dominante que o opera: a burguesia. Nesse episódio, contamos com a participação especial de Ian Neves fazendo a introdução e trazendo o contexto histórico da Obra. Marcações de tempo: Abertura: 00:00 (Ian Neves) Introdução/ Capítulo 1: 9:41 (Guilherme Magalhães) Cap 2: 41:01 (Elisa Stefanelli) Cap 3: 01:00:36 (Rafel Zorzal) Cap 4: 01:21:38 (Nicolas Caous) Créditos: 01:25:33

Os fundamentos Sociais da Questão Feminina

Os fundamentos Sociais da Questão Feminina

Alexandra Kollontai

1907

Nesses extratos de 1907, Kollontai aborda as problemáticas do movimento feminista que não leva em consideração a questão de classe em sua análise. No lugar de estigmatizar e rivalizar seus pares masculinos de forma abstrata, as mulheres devem se organizar e se voltar para as estruturas que as prendem à dupla escravidão sofrida pelas mulheres proletárias, como a burguesia, a igreja e a família tradicional. > "Enquanto para as feministas burguesas, alcançar a igualdade de direitos com os homens sob o atual mundo capitalista representa um fim suficientemente concreto em si mesmo, a igualdade de direitos no tempo presente é, para as mulheres proletárias, apenas um meio para progressos na luta contra a escravidão econômica da classe trabalhadora." >

Contra o Liberalismo

Contra o Liberalismo

Mao Zedong

1937

Neste texto de 1937, Mao Zedong denuncia os problemas de crenças e comportamentos considerados "liberais" no seio do partido. O liberalismo “rejeita a luta ideológica e preconiza uma harmonia sem princípios”, o que provoca a degeneração da luta. A origem de tais vícios está no egoísmo pequeno burguês, que prioriza os interesses pessoais e secundariza os interesses da revolução.

Sobre a Questão da Moradia - Capítulo 1

Sobre a Questão da Moradia - Capítulo 1

Friedrich Engels

1873

Neste texto de 1872, Engels rebate uma série de artigos sobre os problemas de habitação dos trabalhadores alemães de autoria de Arthur Mülberger, médico de Württemberg. Indignado com as soluções apresentadas por Mülberger, que não tinham por base estudos criteriosos a respeito do tema e se resumiam a “achismos” fortemente influenciados pelo socialismo pequeno-burguês de Pierre-Joseph Proudhon, Engels questiona sua publicação pelo jornal Volksstaat e é convidado pelos redatores a redigir uma resposta, utilizando-se de fina ironia e erudição para o feito.

Maoísmo

Maoísmo

Podcast História Pública

2022

Neste episódio, Ian Neves, do canal "História Pública" conversa com João Pedro Fragoso, do coletivo Onças Pintadas, falando sobre os panoramas histórico e teórico do movimento maoísta.

Nosso Direito de Sermos Marxistas Leninistas

Nosso Direito de Sermos Marxistas Leninistas

Fidel Castro

2015

Nesse texto, Fidel faz considerações sobre a importância do marxismo-leninismo nas últimas décadas.

Ecletismo e Marxismo

Ecletismo e Marxismo

Carlos Marighella

1967

Neste texto de 1967, Marighella busca em Lenin respostas para a conjuntura brasileira da época, enquanto rebate argumentos e vai além do falso debate da chamada "frente ampla". Este texto trás importantes ideias para pensar e debater o Brasil de hoje, superando a ilusão nos políticos burgueses e num reformismo sem reformas.

Sobre a Autoridade

Sobre a Autoridade

Friedrich Engels

1873

Neste texto, Engels faz um breve estudo sobre o que significa o conceito de autoridade.

As Três Fontes e as Três partes Componentes do Marxismo

As Três Fontes e as Três partes Componentes do Marxismo

Lenin

1913

Neste texto de 1913, Lenin reúne elementos representativos da concepção científica que toma como base o marxismo-leninismo. Ainda que antigo, é um texto bastante didático para entender os pilares do marxismo e a atualidade do seu método ainda hoje.

O Valor das “Liberdades Democráticas” num Estado Burguês e as Formas de Aproveitá-las

O Valor das “Liberdades Democráticas” num Estado Burguês e as Formas de Aproveitá-las

Enver Hoxha

1966

Neste episódio, o Secretário-geral do Partido do Trabalho da Albânia disserta sobre as chamadas "liberdades democráticas" dentro de um Estado Burguês, denunciando a armadilha em que reformistas e revisionistas costumam cair por confiar demais na boa vontade da classe dominante.

Dia da Mulher

Dia da Mulher

Alexandra Kollontai

1913

O episódio dessa semana traz o texto "Dia da Mulher" de Alexandra Kollontai, escrito em 1913. Nele, a revolucionária russa discorre acerca da importância da data e responde se o dia da mulher não seria uma concessão às mulheres da classe burguesa. A autora explica que a falta de direitos para as mulheres prejudica diretamente a classe trabalhadora como um todo e ressalta a importância não só de atrairmos a mulher proletária para o movimento, mas de lutarmos pelas necessidades e demandas que as afetam mais diretamente. O texto é um lembrete poderoso da importância da luta pela igualdade de gênero e da emancipação das mulheres em todo o mundo.

Chamamento ao Povo Brasileiro

Chamamento ao Povo Brasileiro

Carlos Marighella

1968

No último dia primeiro de abril tivemos o aniversário do golpe militar no Brasil. Chamamos o povo para ocupar as ruas e denunciar as mazelas que os militares trouxeram ao país, ontem e hoje. No episódio de hoje, Marighella nos convoca a refletir sobre e confrontar o terrível regime empresarial-militar que se instalou no Brasil em 1964. Carlos Marighella foi um militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e se desligou do partido para fundar a Ação Libertadora Nacional (ALN). De armas em punho, morreu enfrentando a ditadura militar. Para saber mais sobre ele, ouçam o nosso episódio "Luta Interna e Dialética" que contém uma introdução do camarada Froggy sobre sua história!

A Propósito dos Métodos de Direção

A Propósito dos Métodos de Direção

Mao Zedong

1943

No episódio de hoje, "A propósito dos metodos de direção", Mao Zedong (1893 - 1976) discorre brevemente sobre representação política e o papel da base popular. Mao foi o principal líder da revolução chinesa e seus escritos trazem contribuições fundamentais para a reflexão sobre as experiências revolucionárias.

Centralismo Democrático: “Liberdade para Criticar e Unidade de Ação”

Centralismo Democrático: “Liberdade para Criticar e Unidade de Ação”

Lenin

1906

O centralismo democrático é uma das principais contribuições teóricas de Lenin para a luta revolucionária do proletariado, no entanto, o termo foi utilizado em poucas ocasiões em meio aos mais de 45 volumes de textos que ele produziu durante a vida. Em "Que fazer?" Lenin discute detalhadamente o tema da centralização organizativa sem nunca utilizar a fórmula do "centralismo democrático". Foi somente no 4º Congresso do Partido Operário Social-Democrata da Rússia que o termo passou a ser utilizado por Lenin em alguns documentos. Em reunião do distrito Moskovsky, em São Petersburgo, ocorreu uma controvérsia entre bolcheviques e mencheviques sobre a permissibilidade de criticar as decisões do Congresso da Unidade na imprensa e nas reuniões públicas. Lenin propôs uma emenda que todas as decisões do Congresso deveriam ser discutidas não só nas reuniões do Partido, mas também na imprensa social-democrata e nas reuniões públicas, que foi aprovada por ampla maioria. As contribuições de Lenin sobre o tema do centralismo democrático são relevantes até hoje e continuam sendo objeto de estudos e debates na esquerda.